
Eu nunca pensei estar só. Nunca pensei viver mal em nosso quintal que sempre foi repleto de transparências. Hoje, te procuro em meu escuro pessoal e só sinto perto de mim um temporal de sentimentos vazios. Sem o seu abrigo. Procurei suas letras entre meus papéis e suas melodias em algum lugar do meu computador, mas acho que ambas sumiram. Foram levadas por você quando bateu a porta da sala e disse que não voltaria mais. Não por falta de amor, apenas porque não era mais hora de se estar junto.
De tanto plantarmos, a flor brotou, mas como nosso amor, ela se criou na distância. Chorou ao partir. Tentei alcançar seus sentimentos e já estavas à mil. Seria impossível tentar entender as certezas e durezas criadas pelo universo em branco que avisto sentado em nosso velho banco. Tento dar mais atenção a cada pulsar do meu coração. Aproximo meus ouvidos para verificar se ele ainda bate. Verifico se ainda existem borboletas em meu estômago quando te vejo. Olhando em volta, uma simples frase fala por mim: Você faz falta. Torço para que batas em nossa porta.
( trecho de um livro que eu nao lembro o nome rs )
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