sexta-feira, 7 de outubro de 2011


(até quando você vai dar desculpas para os
seus medos?
)
_ Percebo que, hoje em dia,
as pessoas estão muito exigentes em relação ao amor. Qualquer passo em falso:
Adeus! Não aceitamos erros alheios. Não aceitamos qualidades no outro que,
pra nós, sejam defeitos. Queremos que todos estejam conectados com nossas
expectativas, que estão altíssimas e não param de crescer. O que nos é
possível, não nos interessa. Almejamos o perfeito. O irreal. O ilusório.
Queremos sempre o melhor, mesmo que o “melhor” não se adéque à nossa vida.Vivemos
– na verdade - na era da Intolerância. Do imediatismo. Da falta de
paciência. Seja com downloads lentos, celulares fora de serviço. Ou pessoas que
não seguem o nosso ritmo. No meio do caos, esquecemos o essencial: para se
relacionar, é preciso tempo. Tolerância. E uma boa dose de bom senso. Não,
pessoas não são descartáveis. Não existe manual, nem informações no rótulo.
Quer saber? Todo mundo tem lá seus “defeitos”. Mas, nessas horas, não existe
“loja autorizada”, nem garantia. No máximo, uma terapia ou um bom ombro amigo
pra se reajustar.Agora, a pergunta é: porque andamos, assim, tão exigentes?
Será culpa da tecnologia e sua crescente evolução? Será falta de
auto-conhecimento e amor próprio? Será que, no fundo, temos medo de amar e
nos autoboicotamos com situações que nunca vão dar em nada?Pode ser um pouco de
cada coisa.: o dilema da mulher moderna é saber, ao certo, o que ela
procura. Porque, se ela procurar, vai achar! Achei de uma sabedoria incrível. E
pensei: ao dizer isso, sei que muita gente vai me criticar. Mas pense comigo:
será que estou, de fato, errada?Não, não vamos colocar a culpa no outro. Se
as coisas não estão dando certo, temos grande responsabilidade sobre elas. Não
vamos começar nosso discurso manjado que queremos viver o amor, quando, na
verdade, atraímos pessoas problemáticas, instáveis e avessas a compromisso. Se
isso acontece uma vez ou outra, tudo bem. Do azar no amor, ninguém foge.Mas se
o padrão prevalece, então, está na hora revermos nossos conceitos. A gente acha
o que – na verdade - procura. Se encontramos pessoas (e amores) que só nos
trazem infelicidade, angústia e ansiedade, o melhor a fazer é nos voltarmos
para dentro. E repensarmos quem somos. E o que realmente queremos.Descobri
que me boicotei durante muitos anos. (Adeus sonhos de adolescente!).Agora, eu vejo que viver o amor nada mais é do que conhecer a si mesmo profundamente e entender quem a gente é. E o que nos faz bem.Portanto, antes de colocar a culpa da sua vida
amorosa no outro. No destino. Em algum karma. Ou em qualquer lugar fora de
você, PENSE BEM. Nós encontramos FORA o que – na verdade – MORA AQUI DENTRO

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